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Êxodo Capítulo 30

Êxodo Capítulo 30 3
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“Êxodo Capítulo 30: A Incensação e a Expiação dos Pecados”

Introdução

O livro de Êxodo narra a jornada do povo de Israel desde a escravidão no Egito até a entrada na terra prometida. No capítulo 30, Deus dá instruções a Moisés sobre a incensação no tabernáculo e a expiação dos pecados. Esses rituais eram fundamentais para a comunhão entre Deus e o Seu povo, e fornecem profundas lições teológicas que se aplicam até hoje.

Contexto histórico e significado das palavras

O capítulo 30 começa com a instrução para fazer um altar de ouro para a queima do incenso (versículo 1). O incenso era uma mistura de substâncias aromáticas e era queimado diante do Senhor duas vezes por dia, pela manhã e à noite (versículo 8). Incensar significa “queimar incenso para produzir um aroma agradável” e era um importante ato de adoração e comunhão com Deus.

Outra instrução de Deus a Moisés foi a construção da pia de bronze, também chamada de “pia da purificação”, onde os sacerdotes deveriam se lavar antes de entrar no tabernáculo (versículo 18). A palavra hebraica usada para “lavatório” é “kiyyor”, que significa “lavatório para purificação”. Essa purificação era necessária porque os sacerdotes, assim como todo ser humano, são impuros devido ao pecado e precisam se purificar para se aproximar de Deus.

Comentários exegéticos

O Senhor ordena que o povo de Israel pague um imposto de meio siclo (1/2 siclo de prata) para realizar uma expiação pelos seus pecados (versículos 12-16). Esse imposto foi uma forma de igualar todos os israelitas diante de Deus, independente de sua riqueza ou posição social. O termo hebraico usado para “resgatar” é “kippur”, a mesma palavra usada para expiação. Isso nos mostra que a expiação é um ato de redenção e reconciliação com Deus.

O versículo 10 diz: “Uma vez por ano Arão fará expiação sobre os chifres deste altar. Realizará a expiação uma vez por ano, com o sangue da oferta pela expiação”. Aqui vemos a primeira menção da celebração do Dia da Expiação, também conhecido como Yom Kippur, um dos dias mais sagrados do calendário judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos e oferecia sacrifícios pelos pecados do povo de Israel, simbolizando a completa expiação dos pecados.

Comentários bíblicos

O livro de Êxodo é considerado um dos principais pilares da teologia do Antigo Testamento. Ele apresenta a aliança que Deus fez com o povo de Israel e aponta para Jesus Cristo, o sacrifício perfeito que nos concede acesso direto a Deus.

Em Hebreus 9:11-14, o autor do Novo Testamento faz uma ligação direta entre os rituais do tabernáculo e Jesus, mostrando que Ele é o sumo sacerdote perfeito que ofereceu a si mesmo como sacrifício pelos nossos pecados. Assim como o sangue dos sacrifícios no tabernáculo purificava o povo, o sangue de Jesus nos purifica de todos os pecados.

Comentários teológicos

O capítulo 30 de Êxodo aponta para dois importantes conceitos teológicos: santidade e pecado. Deus é santo e, por isso, o pecado não pode habitar em Sua presença. Por isso, Ele instituiu esses rituais de expiação para que o povo pudesse se aproximar de forma adequada.

Além disso, a incensação e a expiação apontam para a necessidade de um Salvador. Por mais que os rituais fossem importantes, eles eram apenas sombras do sacrifício perfeito que viria em Jesus Cristo. Ele é o único que pode nos purificar completamente e nos reconciliar com Deus.

Conclusão

O capítulo 30 de Êxodo nos ensina sobre a importância da adoração e da santidade diante de Deus. Ele também aponta para Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote e o sacrifício perfeito pelos nossos pecados. Através de Sua morte e ressurreição, temos acesso direto a Deus sem a necessidade de rituais constantes de expiação. Que possamos sempre lembrar que Jesus é o único que pode nos purificar e nos conceder uma comunhão perfeita com o Pai.

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