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Gênesis Capítulo 7

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Gênesis Capítulo 7: O Dilúvio

O livro de Gênesis é uma das mais importantes e conhecidas passagens da Bíblia Sagrada. Escrito por volta do século XV a.C., o livro conta sobre a criação do mundo, a queda do homem e os primeiros acontecimentos na história da humanidade. No capítulo 7, somos apresentados a um dos episódios mais famosos e impactantes da Bíblia: o Dilúvio.

A Preparação para o Dilúvio

No capítulo 6, Deus já havia expressado o Seu descontentamento com a maldade e corrupção da humanidade, e determinado que a Terra seria destruída pelas águas. Mas Ele mostrou graça e misericórdia em meio ao julgamento, escolhendo Noé e sua família para serem poupados e dar continuidade à humanidade.

Em Gênesis 7, Deus ordena a Noé que construa uma arca com dimensões específicas e que leve com ele um par de cada animal para se salvar do Dilúvio. A palavra chave neste capítulo é “arca”, que em hebraico significa “tevah” e pode ser traduzida como “caixa”, “café”, “lugar protegido”. A escolha desta palavra para designar a embarcação é significativa pois demonstra que Deus estava providenciando um meio de salvação para Seu povo. Esta mesma palavra é usada em outras passagens da Bíblia para representar o lugar seguro e protetor escolhido por Deus, como o cesto em que Moisés foi colocado quando bebê (Êxodo 2:3) e o baú onde estava a arca da aliança (Êxodo 25:10).

Além da arca, Deus também instrui Noé a levar sete casais de animais puros e um casal dos animais impuros, indicando que haveria um sacrifício para purificar a nova terra após o julgamento. Isso aponta para a morte de Jesus Cristo, que seria o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).

A Chuva e a Abertura das Fontes

No dia em que Noé e sua família entraram na arca, a chuva começou a cair e as fontes do grande abismo foram abertas. A palavra destacada neste ponto é “fontes”, que em hebraico é “ma’yan” e significa “nascente” ou “lugar de origem”. Neste contexto, representa o poder de Deus ao fazer a água surgir e inundar a terra. Este mesmo termo é usado em outras partes da Bíblia para designar as águas que brotam do Senhor e saciam Seus filhos (Salmo 36:8) e também a fonte de vida que vem Dele (Jeremias 2:13).

Essa chuva durou quarenta dias e quarenta noites, o que é simbólico da purificação e renovação do mundo, assim como os quarenta dias de Jesus no deserto antes de começar Seu ministério (Mateus 4:2).

A Preservação de Noé e sua Família

Em meio ao Dilúvio, a arca foi o único lugar seguro e protegido para Noé, sua família e os animais. Enquanto o juízo divino devastava a Terra, Deus cumpria Sua promessa de preservar aqueles que eram fiéis e obedientes a Ele.

Os únicos seres vivos que sobreviveram foram aqueles que estavam dentro da arca, mas isso não significa que eles estavam isentos da tempestade e das águas. Pelo contrário, a Bíblia afirma que a arca foi levada pelas águas e balançada violentamente (Gênesis 7:18-19). Isso mostra que a salvação não é sinônimo de ausência de problemas, mas sim de estar na presença de Deus, que é capaz de nos fortalecer e nos sustentar em meio às dificuldades.

Considerações Finais

O capítulo 7 de Gênesis é uma demonstração do poder e da misericórdia de Deus. Ele é justo e santo, mas também é amoroso e provê um meio de salvação para Seus filhos. O Dilúvio é um lembrete do juízo de Deus sobre o pecado e a necessidade de buscarmos a Sua graça e perdão.

Também podemos ver em Gênesis 7 uma pré-figura do batismo, que é um símbolo de purificação e novo começo. A arca é como a igreja, onde encontramos proteção e comunhão com os nossos irmãos em Cristo.

Portanto, que possamos meditar e aprender com a sabedoria contida neste capítulo, lembrando sempre que Deus é soberano em todo tempo e que Sua graça e bondade nos acompanham em meio às tempestades da vida. Afinal, assim como Noé e sua família foram preservados e puderam dar continuidade à humanidade, temos a certeza de que aqueles que confiam em Deus serão preservados até o fim dos tempos.

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